18 de Maio de 2016 Um relatório das Nações Unidas concluiu que «é pouco provável» que o glifosato, utilizado em pesticidas, provoque cancro, ao contrário do que referia um estudo de um centro internacional da Organização Mundial de Saúde. O estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) agora divulgado, em resposta às preocupações manifestadas por várias entidades, refere ser «pouco provável que o glifosato provoque um risco cancerígeno nos humanos expostos [à substância] através da alimentação». O Centro Internacional de Investigação contra o Cancro (CIRC) da OMS tinha declarado ser provável o risco cancerígeno do produto em caso de exposição, em março de 2015. A OMS, contudo, defende que as duas conclusões não são contraditórias e explica que o estudo do CIRC referia um “risco provável” para a saúde humana, nomeadamente em caso de uma exposição muito forte, enquanto a atual trabalho se centrou nos riscos específicos relacionados com uma exposição pela ingestão de quantidades limitadas de glifosato, através dos alimentos. Várias organizações, nomeadamente ambientalistas e, em Portugal, partidos como o Bloco de Esquerda, Partido Ecologista os Verdes ou o Partido Pessoas Animais Natureza (PAN), têm pedido a proibição da venda de pesticidas com glifosato, utilizados, por exemplo, pelas autarquias para matar ervas daninhas em espaços públicos. |