10 de janeiro de 2017 Uma equipa do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa está a analisar o impacto dos extratos da casca de laranja, do agrião e dos brócolos em células cancerosas e, para já, as conclusões são animadoras. «Tivemos resultados bastante promissores», garantiu a investigadora Cristina Albuquerque, que explicou, ao jornal “Público”, que o extrato da casca de laranja conseguiu inibir a divisão das células de cancro do cólon com que estavam a trabalhar, assim como «induziu a morte celular» de células estaminais. «O estudo dos nutracêuticos enquadra-se no nosso objetivo de identificar novos alvos terapêuticos e novas terapêuticas, tanto sintéticas como naturais», acrescentou Branca Cavaco, directora da Unidade de Investigação em Patobiologia Molecular do IPO, onde se insere esta equipa. Se os estudos avançarem e continuarem a ter resultados positivos, Cristina Albuquerque sublinha que poderemos utilizar estes extratos para reduzir a dose de quimioterapia convencional, diminuindo também os efeitos secundários dos tratamentos hoje utilizados. |