De acordo com um estudo efetuado no âmbito de um projeto do Marine and Environmental Sciences Centre, pertencente ao Instituto Politécnico de Leiria, a utilização de algas no fabrico de óleos alimentares aumenta o tempo de vida do produto.
Com a designação de Ocean2Oils, este projeto está a ser desenvolvido em Peniche e visa investigar a possibilidade de transformar as algas em antioxidantes, que são posteriormente adicionadas aos óleos.
Os resultados dos primeiros testes efetuados indicaram que existem valores nutricionais positivos depois de serem utilizados extratos de algas nos óleos alimentares. Além disso, a absorção dos óleos nos alimentos também é reduzida ao máximo.
O projeto da Ocean2oils está inserido um consórcio, composto por duas instituições de ensino superior, o Instituto Politécnico de Lisboa e o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, e duas organizações: a Sovena Consumers Goods (empresa de comércio de azeite e óleos vegetais) e a Francisco Baratizo (empresa de congelação e transformação de produtos de pesca).
As conclusões do estudo só deverão ser apresentadas ao público em fevereiro de 2022, mas poderá ser estendida por mais alguns meses devido aos atrasos provocados pela pandemia.