Um estudo, realizado pelo Queensland Brain Institute (QBI), da Universidade de Queensland, na Austrália, sugere que é possível reverter o envelhecimento cerebral, através de um comprimido composto por selénio.
Depois de se constatar que um cérebro envelhecido desenvolve menos neurónios do que um cérebro jovem, o que faz com que comece a desacelerar, os investigadores tentaram e conseguiram estimular o crescimento dos neurónios, revertendo assim a deficiência cognitiva.
Esta estimulação foi dada administrando suplementos de selénio, um micronutriente que é encontrado na nossa alimentação.
Estudos anteriores mostraram que a proteína chave para transportar selénio no sangue, aumentaram devido à atividade física. Tendo esses resultados em mente, os cientistas usaram o selénio para replicar o efeito rejuvenescedor do exercício sobre o cérebro, e descobriram que resultava.
Deram suplementos de selénio a ratos e a produção de neurónios nos seus cérebros aumentou, revertendo efetivamente o revés cognitivo do envelhecimento.
Os investigadores também testaram se o selénio poderia de alguma forma influenciar o retrocesso cognitivo dos cérebros em ratos que tinham sofrido um AVC. Também aqui o selénio revelou o potencial de restaurar a capacidade cognitiva normal.
Embora a investigação tenha sido realizada em ratos de laboratório, a equipa de cientistas acredita que os resultados do seu estudo abrem uma nova oportunidade terapêutica para impulsionar a função cognitiva em indivíduos que são impedidos de se exercitarem, seja devido a uma saúde precária ou à velhice.