Um estudo, publicado no The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism indica que aqueles que bebem refrigerantes muitas vezes acabam por comer mais.
As bebidas com sacarose em comparação com as que têm glicose podem fazer com que jovens adultos produzam níveis mais baixos de hormonas reguladoras do apetite .
A sacarose, ou “açúcar de mesa”, é composta de partes iguais de glicose e frutose e costuma ser adicionada a alimentos processados como refrigerantes, doces, cereais e alimentos enlatados. A glicose pode ser encontrada em alimentos como mel e frutas secas.
O estudo denominado por “Appetite Regulating Hormones are Reduced After Oral Sucrose vs Glucose: Influence of Obesity, Insulin Resistance and Sex“, é da autoria de Alexandra G. Yunker, Sabrina Jones, Brendan Angelo, Alexis DeFendis, Trevor A. Pickering, Shan Luo, Hilary M. Dorton, Jasmin M. Alves e John R. Monterosso.
Os investigadores estudaram 69 jovens adultos, com idades entre 18 e 35 anos, que participaram em duas visitas de estudo, onde consumiram bebidas contendo sacarose ou glicose.
Desta análise, verificaram que quando os jovens adultos consumiam bebidas contendo sacarose, produziam quantidades menores de hormônios que suprimiam a fome, em comparação com quando consumiam bebidas contendo uma dose igual de glicose.
Os cientistas verificaram também que características individuais, tais como o peso corporal e o sexo, afetavam as respostas hormonais aos diferentes açúcares.
Os investigadores concluíram que beber bebidas açucaradas, como refrigerantes, faz com que seja muito mais difícil determinar se está satisfeito. Portanto, come mais e comer demais pode levar ao aumento de peso.
“Este estudo é o primeiro a mostrar como as características individuais, incluindo peso corporal, sexo e sensibilidade à insulina, afetam as respostas hormonais a dois tipos diferentes de açúcar, sacarose e glicose. Essas descobertas destacam a necessidade de considerar como as características individuais afetam as respostas do corpo a diferentes tipos de açúcar e outros nutrientes em nosso suprimento alimentar”, explicou Kathleen Page, uma das autoras à Endocrine News.
Pode consultar o estudo aqui.