Um estudo realizado pela Universidade de Swansea, no País de Gales, Reino Unido, revelou que as pessoas diagnosticadas com distúrbios alimentares tinham uma maior probabilidade de sofrer de outras doenças mentais e de ter tomado certos tipos de medicação nos anos anteriores ao diagnóstico.
Através da observação de registos anónimos de saúde de pacientes de médicos de família e de hospitais do País de Gales, os investigadores descobriram que 15.558 pessoas foram diagnosticadas com distúrbios alimentares, entre 1990 e 2017.
Nos dois anos anteriores ao diagnóstico, este grupo de pessoas sofreu de doenças mentais, tais como distúrbios da personalidade, alcoolismo, depressão e lesões ou automutilações. Para além disso, tomaram medicamentos para o sistema nervoso central, como antipsicóticos e antidepressivos, assim como gastrointestinais e suplementos dietéticos.
Outra das situações analisadas teve a ver com as receitas prescritas por médicos, que ao serem em maior quantidade que o normal, mostram que os pacientes estão com dificuldades em tratar os seus sintomas.
Estes sinais permitem a deteção precoce de distúrbios alimentares e aponta para uma necessidade clínica de intervir mais depressa.