Um estudo denominado por “A ingestão de vegetais crucíferos está inversamente associada à extensa calcificação da aorta abdominal em mulheres idosas: um estudo transversal” de investigadores da Edith Cowan University (ECU), na Austrália, publicado no British Journal of Nutrition, indica que o consumo de vegetais crucíferos pode melhorar a saúde dos vasos sanguíneos.
Os vegetais crucíferos incluem repolho, couve de Bruxelas, couve-flor e brócolos.
Esta investigação esteve a cargo de Lauren C. Blekkenhorst, Marc Sim, Simone Radavelli-Bagatini, Nicola P. Bondonno, Catherine P. Bondonno, Amanda Devine, John T. Schousboe, Wai H. Lim, Douglas P. Kiel, Richard J. Woodman, Jonathan M. Hodgson, Richard L. Prince e Joshua R. Lewis.
O estudo pretendeu mostrar que uma “maior a ingestão de vegetais crucíferos está inversamente associada à espessura da íntima-média da artéria carótida” e, ao mesmo tempo, “investigar a associação transversal entre a ingestão de vegetais crucíferos e calcificação extensa na aorta abdominal”.
“Em estudos anteriores, identificamos que aqueles com uma maior ingestão desses vegetais tinham um risco reduzido de ter um evento de doença cardiovascular clínica, como um ataque cardíaco ou derrame, mas sabíamos o motivo”, disse a investigadora principal Lauren Blekkenhorst, à Study Finds.
Os cientistas analisaram dados de 684 mulheres australianas recrutadas em 1998. Os resultados mostram que aquelas que comem mais de 45 gramas de vegetais crucíferos por dia são 46% menos propensas a acumular cálcio na aorta. O estudo reforçou assim a hipótese de que a maior ingestão de vegetais crucíferos pode proteger contra a calcificação vascular.
“Um nutriente particular encontrado abundantemente em vegetais crucíferos é a vitamina K, que pode estar envolvida na inibição do processo de calcificação que ocorre nos nossos vasos sanguíneos”, concluiu Lauren Blekkenhorst, à mesma revista.
Pode consultar o estudo aqui.