05 de julho de 2017 O consumo de calorias faz aumentar a virulência do parasita da malária, descobriram investigadores liderados por Maria Manuel Mota, do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa num estudo publicado hoje. «O que o nosso trabalho mostra é que, dependendo do número de calorias que ingerimos, mais do que a qualidade da dieta, a quantidade de elementos, tem a capacidade de influenciar a virulência do parasita», que se reproduz mais quando o hospedeiro come mais calorias, citou a “Lusa”. A conclusão é que a probabilidade de morrer é menor se se consumir menor quantidade de nutrientes. A equipa de Maria Manuel Mota, conseguiu descobrir qual é a molécula que funciona como “sensor” para o parasita e lhe permite conhecer o estado nutricional do hospedeiro. O objetivo último será conseguir produzir fármacos que atuem sobre a molécula e consigam uma versão “atenuada” da doença. Maria Manuel Mota afirmou ainda que outros parasitas como o tripanossoma, responsável pela doença do sono em África e a doença das chagas no Brasil, tem o mesmo tipo de sistema que o da malária. O Plasmodium falciparum, o parasita que provoca o tipo mais grave de malária, mata uma criança a cada minuto que passa e, embora a maior parte das pessoas sobreviva, há 200 milhões de novas infeções anualmente. |