23 de agosto de 2018 Foram registadas quebras generalizadas na esperança média de vida, no período de 2014 para 2015, em 12 países da OCDE, de acordo com um estudo publicado na revista científica “British Medical Jounal”. Doenças respiratórias, cardiovasculares e mentais figuram o top das causas de morte nesse período. «Esta foi a primeira vez em décadas recentes que tantos países desenvolvidos, no total de 12, registaram em simultâneo declínios tão apreciáveis na esperança média de vida, tanto para homens como para mulheres», lê-se no artigo publicado, a que jornal “Diário de Notícias” teve acesso. A gripe especialmente severa durante esse período, as pneumonias e outras doenças respiratórias são apresentadas como um dos fatores decisivos para o decréscimo da esperança média de vida. As doenças cardiovasculares, a doença de Alzheimer e outras enfermidades mentais e do sistema nervoso são também apontadas como causas que justificam esta quebra. Os valores de quebra observados neste período variam entre menos 0,03 anos na Suécia e menos 0,55 na Itália, no sexo feminino. No caso dos homens, foram registados entre menos 0,003 anos na Bélgica e menos 0,43 na Itália. Foram alvo de investigação pela Universidade de Southern California e da Universidade de Princeton, ambas nos Estados Unidos, 18 países da OCDE. Para os investigadores, os resultados foram surpreendentes, «tanto pela sua dimensão geográfica como pela sua magnitude». Os Estados Unidos é o país analisado com a mais baixa esperança média de vida, estando diretamente relacionado com mortes por overdose e ainda com a possibilidade do impacto das desigualdades sociais, segundo um estudo da Universidade de Virginia Commonwealth, publicado na mesma revista. Relativamente a Portugal, observou-se que a esperança média de vida tem vindo a aumentar, sendo que, em 2016, apresentava como valores 84,32 anos para as mulheres e 78,11 para os homens. |