De acordo com um estudo publicado na revista científica Lancet Clinical Medicine, uma dieta em que se limite o consumo de alimentos ricos em proteínas pode fazer-nos viver mais tempo, reduzindo o risco de doenças cardíacas.
O estudo denominado por “Association of sulfur amino acid consumption with cardiometabolic risk factors: Cross-sectional findings from NHANES III”, é da autoria de Zhen Dong, Xiang Gao, Vernon M. Chinchilli, Raghu Sinha, Joshua Muscat, Renate M. Winkels e John P. Richie Jr.
O objetivo deste estudo foi examinar as associações entre o consumo de aminoácidos de enxofre (SAA) e fatores de risco para doenças cardiometabólicas.
A amostra incluiu 11.576 participantes adultos do Terceiro Exame Nacional e Pesquisa de Saúde Nutricional (NHANES III) (1988–1994).
Verificou-se que dietas com baixo teor de aminoácidos de enxofre (SAA) (próximo à Necessidade Média Estimada – EAR) estão associadas a risco reduzido de doenças cardiometabólicas.
Os padrões dietéticos de baixa SAA dependem de fontes de proteína de origem vegetal em vez de alimentos derivados de carne.
O que significa que limitar o consumo de alimentos ricos em proteínas, tais como carnes, laticínios, frutos secos e soja, que contêm altos níveis de aminoácidos sulfurados, pode reduzir o risco de vir a desenvolver uma doença cardíaca.
Um adulto americano médio consome aminoácidos de enxofre (SAA) em níveis muito acima da Necessidade Média Estimada (EAR) e dados pré-clínicos recentes sugerem que níveis mais elevados de ingestão de SAA podem estar associados a uma variedade de doenças crônicas relacionadas ao envelhecimento.
No entanto, existem poucos dados sobre a relação entre a ingestão de SAA e o risco de doenças crônicas em humanos.
Pode consultar o estudo aqui.