26 de novembro de 2018 As pessoas com algum tipo de problema cardíaco não devem seguir uma dieta baixa em calorias – entre 600 a 800 calorias diárias – sem o devido aconselhamento médico e nutricional, sob a pena do coração ficar deteriorado, avança um recente estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido. De acordo com o estudo publicado online pela “European Society of Cardiology“, os cientistas recorreram a 21 pessoas com obesidade e cujo índice de massa corporal (IMC) era de 37kg/m2. Do total de participantes, 15 eram do sexo feminino. Todos os envolvidos tiveram de seguir uma dieta baixa em calorias durante oito semanas, tendo sido os níveis de função cardíaca e de distribuição de gordura corporal analisados de forma recorrente. No que diz respeito ao principal objetivo destas dietas pobres em calorias, o estudo veio provar que, de facto, são eficazes na redução de gordura corporal. Os níveis de gordura total, visceral e hepática baixaram 6%, 11% e 42% respetivamente. No entanto, na primeira semana de estudo, os participantes, de uma forma geral, viram aumentar em 44% a gordura cardíaca. De acordo com a publicação, no final das oito semanas de teste foi possível notar melhorias cardíacas. Contudo, os médicos responsáveis pela investigação alertam para os riscos – e por vezes irreversíveis – das dietas da moda e dos planos alimentares nutricionalmente pobres, uma vez que o coração dá preferência à gordura como fonte de combustível e estando privado de tal, todas as suas funcionalidades podem ficar comprometidas. |