17 de agosto de 2018 O consumo moderado de hidratos de carbono favorece uma vida mais saudável e longa, segundo a conclusão de uma investigação liderada por Sara Seidelmann, do Brigham and Women’s Hospital, nos Estados Unidos, publicada na revista “The Lancet Public Health”. Quem consome entre 50 a 55% de hidratos de carbono tem um menor risco de morte, face aos indivíduos que ingerem poucos ou muitos hidratos, traduzindo-se num aumento da esperança média de vida que pode ir até quatro anos. «As dietas sem hidratos de carbono ou com pouca percentagem dos mesmos foram associadas a um aumento da mortalidade», sobretudo se os hidratos de carbono forem substituídos por proteína e gordura de origem animal, como carne de porco, vaca, frango, lê-se no estudo a que o jornal “Observador” teve acesso. No caso dos regimes alimentares em que a proteína e gordura consumida são de origem vegetal, como o caso das nozes, avelãs e manteiga de amendoim, foram associadas a baixos níveis de mortalidade. Esta investigação, baseada num questionário feito a 15.400 pessoas dos Estados Unidos, analisou, durante 25 anos, os alimentos e bebidas consumidos, bem como o tamanho das refeições deste grupo. No entanto, de acordo com os investigadores, este estudo conta com algumas limitações, uma vez que os resultados basearam-se numa metodologia de observação e não de causa e efeito. |