De acordo com um estudo, publicado na revista científica Nutrients, a ingestão de alimentos lácteos pode não estar associada à microarquitetura óssea no segmento de homens e mulheres idosos, principalmente aqueles que são considerados saudáveis.
Este estudo transversal incluiu: um questionário de frequência de consumo alimentar, medições de Densidade Mineral Óssea (DMO) cortical e trabecular e microarquitetura na tíbia distal e no rádio.
Alguns especialistas, de estudos anteriores, relataram que os alimentos lácteos, como o leite, iogurte ou queijo, estão associados a uma maior Densidade Mineral Óssea (DMO) em adultos mais velhos.
No entanto, os autores deste novo estudo explicaram que faltam dados sobre a ligação da resistência e microarquitetura óssea ao consumo de produtos alimentares lácteos.
A idade média dos participantes da pesquisa foi de 64 anos e a ingestão total de produtos lácteos foi de 10,0 e 10,6 porções por semana em homens e mulheres, respetivamente.
Os investigadores não encontraram nenhuma associação significativa entre os alimentos lácteos e medidas de microarquitetura óssea, exceto para a ingestão de queijo, que foi inversamente associada com a DMO cortical no rádio e tíbia em mulheres solteiras.
Tendo em conta a descoberta relacionada com o consumo de queijo e a microarquitetura óssea no sexo feminino, os autores apelam à realização de uma investigação mais aprofundada.
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