Segundo um estudo publicado no “Annals of Internal Medicine“, em novembro de 2019, concluiu-se que a ligação entre a carne vermelha e o risco de desenvolver doenças era baixo e que, por isso, são necessárias mais evidências para que essa afirmação possa ser feita.
O estudo denominado por “Effect of Lower Versus Higher Red Meat Intake on Cardiometabolic and Cancer Outcomes“, é da autoria de Dena Zeraatkar, Bradley C. Johnston, Jessica Bartoszko, Kevin Cheung, Malgorzata M. Bala, Claudia Valli, Montserrat Rabassa, Daegen Sit, Kirolos Milio, Behnam Sadeghirad, Arnav Agarwal, Adriana M. Zea, Yung Lee, Mi Ah Han, Robin W.M. Vernooij, Pablo Alonso-Coello, Gordon H. Guyatt e Regina El Dib.
O objetivo desta investigação foi o de analisar o efeito da ingestão de carne vermelha sobre a incidência de desfechos cardiometabólicos e de cancro em adultos. Para isso analisaram ensaios randomizados (publicados em qualquer idioma) comparando dietas com baixo teor de carne vermelha com dietas com maior teor de carne vermelha que diferiam por um gradiente de pelo menos uma porção por semana durante 6 meses ou mais.
De 12 estudos elegíveis, um único estudo envolvendo 48.835 mulheres forneceu a evidência mais confiável, embora ainda de baixa certeza, de que dietas com baixo teor de carne vermelha podem ter pouco ou nenhum efeito na mortalidade por todas as causas, mortalidade cardiovascular, doença cardiovascular e cancro.
Esta conclusão recebeu muitas críticas e algumas instituições pediram até mesmo a sua retirada das revistas científicas.
Pode consultar o estudo aqui.