Segundo um estudo, realizado por investigadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos da América (EUA), o consumo de cachorros-quentes, com 61 gramas de carne de vaca, representa uma perda de vida de 36 minutos.
Além disso, os autores da pesquisa norte-americana, publicada na revista científica – Nature Food -, demonstraram também que o consumo de carne com molho de tomate e cebola pode levar a uma perda de vida de 71 minutos.
Em sentido inverso, uma porção de sardinhas com molho à base de tomate pode aumentar o tempo de vida útil em 82 minutos.
Esta investigação teve como objetivo avaliar a forma como os alimentos podem influenciar o tempo de vida dos cidadãos. Para o efeito, os autores analisaram 5.853 alimentos, que fazem parte do regime alimentar americano.
Posteriormente, mediram, em minutos ganhos ou perdidos, os efeitos que a dieta nutricional pode ter na vida de uma pessoa.
Os investigadores concluíram que se perde 45 segundos de vida por cada grama de carne processada consumida, assim como se ganha 10 segundos de vida por cada grama de fruta ingerida.
Para chegar a estas conclusões, os cientistas produziram um índice nutricional de saúde que determina os efeitos benéficos ou prejudiciais existentes por porção de comida, tendo como base o estudo «Carga Global de Doenças».
De acordo com este estudo, no grupo de alimentos que retiram mais tempo de vida, o cachorro-quente lidera a categoria de fast food, dado que apresenta valores superiores aos hambúrgueres ou às pizzas.
Por outro lado, também se concluiu que o consumo de alguns alimentos, como nozes, legumes, frutos do mar, frutas ou vegetais sem amido, tem efeitos positivos na saúde.
A redução no consumo de camarões processados, vegetais cultivados em estufa e de carnes processadas são algumas das recomendações dos autores desta investigação, devido aos malefícios que apresentam para a saúde dos cidadãos.
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