De acordo com um estudo, do Cancer Research UK, a aspirina pode ajudar a combater o cancro da mama. Os dados indicam que o fármaco tem efeitos positivos no tratamento de tumores agressivos, como aqueles que ocorrem no intestino, esófago, estomago ou próstata.
A equipa de investigadores britânicos iniciou uma experiência com doentes, que possuem um determinado tipo de cancro da mama resistente aos medicamentos. Os dados obtidos demonstram que as componentes anti-inflamatórias da aspirina podem dar vantagem no tratamento destes tumores.
Embora já existam algumas evidências de que a aspirina pode ajudar a prevenir ou reduzir o cancro da mama, o Cancer Research UK reforça que ainda é muito cedo para serem iniciados tratamentos com base neste fármaco.
Os investigadores pretendem realizar mais estudos e aprofundar melhor a relação entre a utilização da aspirina e o tratamento do cancro da mama.
Segundo o Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (NICE na sigla inglesa), os utentes com síndrome de Lynch (SL) devem continuar a tomar diariamente a aspirina para reduzir o risco de desenvolver cancro no intestino.
A síndrome de Lynch é uma doença autossómica dominante e responsável por 2 a 3% dos casos de cancro colorretal.
Pode consultar o estudo aqui.