Estudo: Apenas 2 em cada 10 confiam na segurança dos alimentos 897

De acordo com um estudo elaborado pela Zebra Technologies Corporation, denominado por “Food Safety Supply Chain Vision Study”, apenas duas em cada dez pessoas confiam plenamente que os alimentos são seguros.

O estudo partilhado pela “Grande Consumo”, indica que na Europa, apenas 15% dos inquiridos confiam plenamente nos distribuidores de alimentos e bebidas para garantir que estes produtos são seguros para consumo humano.

No que respeita aos responsáveis que tomam as decisões, 69% dizem que a indústria está preparada para gerir a rastreabilidade e a transparência alimentar, mas apenas 35% dos consumidores está de acordo.

Apenas 13% dos consumidores consideram que a indústria está preparada atualmente para ser transparente sobre o percurso dos alimentos através da cadeia de abastecimento, uma opinião partilhada por 27% dos decisores. Para 51% dos profissionais cumprir com as expectativas dos consumidores continua a ser um desafio a cinco anos.

Para 62% dos inquiridos, um surto de origem alimentar é a sua principal preocupação. Mais de 80% dos consumidores defendem que as empresas têm um papel importante na aplicação de soluções de inocuidade dos alimentos e uma responsabilidade ética na garantia da manipulação segura destes produtos. Para 70%, é importante saber como se fabricam, preparam e manipulam os alimentos e ingredientes, além de conhecer a sua origem.

Do ponto de vista da indústria, apenas 53% concordam que é sua a responsabilidade ética de garantir a manipulação e a gestão dos alimentos.

No que respeita à tecnologia, 90% dos decisores reconhece que os investimentos em soluções centradas na rastreabilidade e seguimento proporcionará uma vantagem competitiva, ao permitir satisfazer as expectativas dos consumidores.

Aliás, seis em cada dez decisores indicam que os principais benefícios são a redução dos riscos graças a uma manipulação, transporte e armazenamento adequados e o seguimento dos produtos perecíveis. Já 41% dos responsáveis pela tomada de decisões no sector afirma que as etiquetas RFID melhoram a rastreabilidade dos alimentos na cadeia de abastecimento, mais que qualquer outra tecnologia, mas apenas 31% as utiliza nas suas organizações.