A Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias (ESESFM) criou um curso dedicado a “todos os profissionais de saúde licenciados com interesse pela área”: Competências de Comunicação em Saúde.
No seu site oficial, a ESESFM explica que esta Pós-Graduação tem como objetivo “capacitar os profissionais de saúde de conhecimentos e competências no âmbito da comunicação em saúde, permitindo que desenvolvam e aprofundem os seus saberes para uma intervenção e integração mais segura e eficaz”.
A formação inicia-se em novembro de 2022, tem a duração de 250 horas e representa 30 ECTS. Os estudantes terão aulas, semanalmente, às sextas-feiras das 18h às 22h e, quinzenalmente, aos sábados das 10h às 14h.
Influência e Persuasão, Estratégias de Marketing em Saúde, Mindfulness em Contextos de Saúde, Inteligência Emocional e Escrita Terapêutica e Fontes de Informação em Saúde são algumas das áreas de formação que o curso proporciona. A pós-graduação funcionará em regime de b-learning – 60% online e 40% presencial.
“Existe cada vez mais evidência de que através da comunicação se pode alcançar os objetivos da promoção da saúde e da prevenção da doença, pelo que, neste sentido, a comunicação desempenha um papel integral na prestação de cuidados de saúde”, informa a ESESFM.
A entidade reforça ainda que “para assegurar que a comunicação para a saúde cumpre com a finalidade a que se propõe, é necessário desenvolver as competências de comunicação dos profissionais de saúde, quer ao nível da compreensão e aplicação das diferentes estratégias para abordar o doente, ou seja, em contexto clínico, quer também na comunicação mediada através dos jornalistas e redes sociais, dirigida ao público em geral, e ainda na interação com os pares e outros grupos de influência”.
“Nutricionistas têm de ser robustos” na comunicação em saúde, defende Bastonária
Numa entrevista recente à APIFARMA, Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas (ON), afirmou que os “nutricionistas têm de ser profissionais robustos” na comunicação em saúde, potenciando uma maior literacia da população”. Para a responsável, os profissionais de saúde devem “ter conhecimentos em termos de comunicação de saúde” para poderem “passar uma uma informação que é simples, sem ser simplista”.
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