19 de julho de 2018 Os jardins de infâncias e o primeiro ciclo do setor público de Lisboa vão passar a produzir refeições nos próprios estabelecimentos de ensino, a partir do próximo ano letivo. É assinado hoje um protocolo para avançar com um plano municipal para as refeições escolares com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e várias entidades nacionais e internacionais. Trata-se de uma medida que, de acordo com um comunicado da CML a que o jornal “Público” teve acesso, visa evitar o desperdício «anual de 5.000 cuvetes de plástico por dia» , e levará a «uma poupança de cerca de 50 toneladas anuais de plástico, reduzindo-se significativamente a pegada ecológica do município». No caso dos estabelecimentos que não têm a capacidade de produção, a CML explica que «escolas próximas irão aumentar a sua produção diária de modo a fornecer as refeições destas». A ARLVT anunciou que este protocolo pretende ainda garantir «a qualidade e segurança alimentar das refeições servidas, tendo como prioridade a salvaguarda da saúde das crianças». O protocolo entra de imediato em vigor, mantém-se até ao final do próximo ano lectivo, e é renovável automaticamente pelo prazo de um ano. Neste projeto são ainda parceiros da autarquia a Associação Portuguesa de Nutrição (APN), a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, as direções-gerais da Educação e da Saúde, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e a Food and Agriculture Organization, da Organização das Nações Unidas. |