Empresa do Calcitrin disponível para corrigir o que se prove ser inadequado às finalidades 936

21 de Dezembro de 2015

A empresa que comercializa o suplemento Calcitrin mostrou-se disponível para «corrigir o que se prove ser inadequado às finalidades anunciadas», em resposta à providência cautelar interposta pela Ordem dos Farmacêuticos para travar os anúncios publicitários a este produto.

De acordo com um comunicado da empresa VivaMelhor, responsável pela comercialização do Calcitrin MD Rapid, esta ainda não recebeu «qualquer comunicação, reclamação ou chamada de atenção relativamente à qualidade deste produto, ou sua publicidade».

A Ordem dos Farmacêuticos entregou uma providência cautelar para travar os anúncios publicitários do suplemento alimentar Calcitrin MD Rapid em todos os órgãos de comunicação social, alegando que lesam o direito dos cidadãos à saúde.

«Apenas a suspensão da emissão dos suportes publicitários nos diversos órgãos de comunicação social será adequada a prevenir a lesão do direito à saúde dos cidadãos», lê-se na providência cautelar contra a empresa Proactivar-Viva Melhor Sempre, Lda., interposta no tribunal da Comarca de Lisboa, a que a agência “Lusa” teve acesso.

De acordo com a Ordem dos Farmacêuticos, o incentivo para a aquisição do Calcitrim (produto que reforça a densidade óssea e as articulações) durante a quadra do Natal «irá com certeza originar o consumo deste produto de forma indiscriminada e poderá ter como consequência danos na saúde e bem-estar de muitos cidadãos, causando lesões sérias e de difícil reparação».

Para a VivaMelhor, «tal preocupação da Ordem, embora genericamente louvável, não justifica a desproporcionalidade de uma providência cautelar, comunicada intensamente à imprensa e base para declarações públicas que lesam o bom nome desta empresa».

Segundo a empresa, o produto em questão «é um suplemento alimentar fabricado em Portugal, num laboratório altamente credenciado e segundo as regras mais rigorosas de qualidade certificada».

O comunicado prossegue com a garantia da empresa de que está «disponível para corrigir o que se prove ser inadequado às finalidades anunciadas».