Doença Venosa Crónica: os 7 sintomas que não pode ignorar 603

Sabia que a sensação de pernas pesadas e inchadas não é normal e pode ser mais do que cansaço? Na verdade, esta sensação pode constituir um sintoma de Doença Venosa Crónica. Muitas vezes desvalorizada e, por isso, diagnosticada tardiamente, pode afetar a qualidade de vida dos doentes, pelo que o tratamento adequado e atempado é essencial.

Um número significativo de pessoas desvaloriza a Doença Venosa Crónica (DVC) e os seus sintomas numa fase inicial. Esta patologia afeta as paredes e válvulas das veias das pernas e dificulta a circulação do sangue para o coração. Os primeiros sinais de DVC são a sensação de pernas pesadas, cansadas e com dor que agravam com o calor e com a posição de pé. São queixas que limitam tarefas simples do dia-a-dia e veem-se agravadas com a chegada dos meses mais quentes.

Em Portugal, a DVC afeta 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos, sendo preocupante que uma grande maioria das pessoas afetadas não procure ajuda médica. É muitas vezes diagnosticada tardiamente, o que pode afetar a qualidade de vida dos doentes, com um impacto social e económico significativo, pelo que o tratamento adequado e atempado é essencial.

A Dra. Margarida Santos, médica de Medicina Geral e Familiar, salienta que “é fundamental saber reconhecer como se manifesta a doença venosa crónica. As queixas iniciais são muitas vezes desvalorizadas assumindo que é normal com a idade ou a chegada do tempo quente. Mas pode não ser e por isso recomendo, à mínima suspeita, procurar um profissional de saúde”.

7 sintomas de DVC que não podem ser ignorados:

1. Pernas cansadas;
2. Dor nas pernas;
3. Pernas e tornozelos inchados;
4. Comichão;
5. Dormência nas pernas;
6. Cãibras noturnas;
7. Sensação de pernas pesadas.

Os doentes devem recorrer à ajuda médica ou farmacêutica sempre que suspeitem que estão perante uma situação de DVC. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e mais cedo se começar a tratar a doença, melhor será o seu prognóstico de evolução. O diagnóstico é simples, podendo numa consulta médica serem investigados aspetos relacionados com a doença.

O tratamento depende da presença e gravidade dos sintomas e deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, bem como intervenções cirúrgicas. Saiba mais em www.dornaspernas.pt.