26 de setembro de 2018 As mulheres que seguem uma dieta mediterrânica têm menos propensão a ter um AVC no futuro, comparativamente aos homens, em que os efeitos desse tipo de alimentação não é tão notório, avança um estudo realizado pela Universidade de East Anglia, em Norwich, na Inglaterra. Os investigadores deste estudo publicado na revista científica “American Heart Association”, concluíram que as mulheres que têm 40 anos ou mais podem reduzir o risco de um AVC em mais de um quinto, caso sigam uma dieta mediterrânica. Uma situação que já não acontece com os homens que fazem o mesmo tipo de alimentação. Apesar de este tipo de dieta poder ter pequenas variações de país para país, alimentos como as frutas, os legumes, os cereais e a carne e o peixe mantêm-se sempre. A ingestão de gorduras saudáveis, como o azeite de oliva, nozes e sementes e peixes oleosos, também é uma peça-chave neste tipo de alimentação, cita a revista “Visão”. É a combinação de todos os alimentos associados a esta dieta, que pode fazer com que as mulheres reduzam o risco de virem a ter um AVC mais tarde, explica Ailsa Welch, uma das autoras do estudo. A dieta mediterrânica além de reduzir o risco de se vir a desenvolver uma doença cardíaca, já foi associada à diminuição do risco de demência e, recentemente, até à ajuda na proteção contra a poluição do ar. |