08 de Abril de 2016 Os rastreios de base populacional do cancro colorretal, do colo do útero, da mama e da retinopatia diabética têm de começar a nível nacional até ao fim deste ano, segundo um despacho publicado em Diário da República. A cobertura regional total para todos aqueles rastreios de base populacional tem de ser garantida até 31 de dezembro de 2017, define ainda o diploma assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo. «As administrações regionais de saúde (ARS) devem desenvolver na respetiva área geográfica, durante o ano de 2016, medidas coordenadas para implementar os rastreios de base populacional nas áreas do cancro da mama, do cancro do colo do útero, do cancro do cólon e reto e da retinopatia diabética», refere o despacho. As ARS terão de elaborar a cada semestre um relatório sobre a evolução da cobertura destes rastreios na sua área geográfica. Caberá ainda à Direção-geral da Saúde promover a formação e informação dos utentes sobre as vantagens da adesão a estres rastreios. No preâmbulo, o diploma do Ministério da Saúde recorda que continua a haver assimetrias significativas na cobertura geográfica dos rastreios para os cancros da mama, do colo do útero e do cólon e reto. Além disso, houve também uma diminuição, em 2014, do número de pessoas com diabetes abrangidas pelos programas de rastreio da retinopatia diabética. «Os rastreios de base populacional (…) permitem a identificação de lesões percursoras de situações malignas ou estádios iniciais da doença, através do diagnóstico precoce e com utilização de técnicas terapêuticas menos agressivas», lê-se no despacho, citado pela “Lusa”. |