“Se não for agora, quando?” é o lema da campanha da Federação Internacional de Diabetes (IDF) para assinalar o Dia Mundial da Diabetes, que se assinala este domingo, dia 14 de novembro, e pretende alertar para a importância do acesso a cuidados de saúde para os diabéticos.
“A diabetes é uma pandemia, uma pandemia não infeciosa, mas é uma pandemia. Portugal é, no quadro dos países europeus, um dos que regista a taxa mais elevada de prevalência da doença, com cerca de um milhão de pessoas diabéticas. Atualmente existem mais de 500 milhões de diabéticos no mundo e, estima-se que este número suba para os 700 milhões em 20245”, afirma Estevão Pape, Coordenador do Núcleo de Estudos da Diabete Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.
Cem anos após a descoberta da insulina – que surgiu da investigação conjunta do médico canadiano Frederick Banting e do seu colega Charles Best, em 1921 – a Federação Internacional de Diabetes (IDF) lembra que milhões de pessoas no mundo não têm os cuidados de saúde que necessitam para prevenir e tratar a doença.
“A IDF pretende, com esta campanha, alertar para a urgência de se garantir o acesso a insulina, medicação oral, sistemas de monotorização e, também disponibilizar educação e apoio psicológico”, conclui Estevâo Pape.
«O IDF apela aos governos nacionais a disponibilizar o melhor atendimento possível a pessoas que vivem com diabetes, e desenvolver políticas que melhorem o rastreio de diabetes e promovam a prevenção de diabetes tipo 2», invoca a Federação Internacional de Diabetes na campanha de sensibilização, deste ano.
«Muitas pessoas com diabetes precisam de medicamentos orais para fazer uma melhor monotorização da sua condição. Estes permanecem indisponíveis ou inacessíveis em países de baixo e médio rendimento», frisa ainda a organização internacional.