No dia em que se comemora Dia Mundial da Atividade Física, a Direção-Geral de Saúde (DGS) lançou um inquérito com intuito de aferir o comportamento de atividade física e o alimentar dos portugueses.
Esta é uma iniciativa conjunta dos programas de alimentação e de atividade física, para caracterizar os níveis de atividade física da população em isolamento e o seu comportamento alimentar.
“Queremos perceber esta realidade e como é que isto está a ser vivido pelos portugueses. Vai ser uma amostra estratificada por género, por idade e por região e nós aí vamos poder ir além do ‘achismo’ ou da interpretação e perceber realmente que impacto esta situação única, excecional, está a ter nestes dois comportamentos de saúde, tão centrais à nossa população”, explicou Marlene Silva, diretora do programa nacional para a promoção da atividade física da DGS, à Agência Lusa.
Este inquérito vai ser realizado de forma mista, por telefone e internet, e pretende verificar “se de facto houve alterações, que tipo de atividade física estão a fazer e como é que está a ser o seu tempo sedentário”, para depois se poder fazer uma caracterização da população, esclareceu.
“Vamos caracterizar quem é mais ativo, menos ativo, em termos de idade, no estatuto sócio económico, se tem crianças a cargo ou não, todas as variáveis que é preciso cruzar”, especificou Marlene Silva.
Esta ideia surgiu visto que “esta realidade é completamente nova e nós só podemos intervir nela se tivermos bons dados acerca daquilo que está a acontecer”. Por isso, a diretora do programa nacional para a promoção da atividade física da DGS apela à “participação neste tipo de inquéritos”.
“É importante caracterizar e este inquérito vai, exatamente, permitir perceber esta realidade” agora vivida no país, para futuramente a DGS, através dos dois programas de promoção, para a atividade física e para a alimentação saudável, poder “intervir e aprender”, conclui Marlene Silva.
