O Governo anunciou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai poder integrar 2.474 profissionais de saúde, na sua maioria profissionais que já estavam a trabalhar nos serviços de saúde no âmbito do combate à covid-19.
De acordo com um comunicado divulgado, o SNS poderá fazer “contratos de trabalho sem termo ou por tempo indeterminado”, sendo que “esta medida abrange, na sua maioria, profissionais que foram contratados no âmbito da covid-19”.
Esta decisão consta de um despacho conjunto dos ministérios da Saúde, Finanças e Modernização do Estado e da Administração Pública, publicado esta quarta-feira, em Diário da República.
A distribuição dos postos de trabalho pelas entidades do SNS será determinada por despacho da Ministra da Saúde, por unidades onde existam trabalhadores recrutados ao abrigo do diploma publicado há um ano (DL 10-A/2020), que veio permitir a contratação de profissionais de saúde para responder às necessidades da pandemia.
O diploma autoriza a contratação de 165 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica de radiologia, 630 enfermeiros, 465 assistentes técnicos e 110 assistentes operacionais para o reforço e diferenciação das respostas de Cuidados de Saúde Primários. Para a Saúde Pública, podem ser contratados 110 enfermeiros em saúde comunitária e saúde pública e 110 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica de saúde ambiental. Para Medicina Intensiva, prevê-se a contratação de 60 médicos para a formação, 626 enfermeiros e 198 assistentes operacionais.
O comunicado refere ainda que no início do ano houve a “contratação de 30 profissionais para Equipas Comunitárias de Psiquiatria e Saúde Mental da Infância e Adolescência e da contratação de 233 médicos recém-especialistas”.