De acordo com os dados apresentados pelo Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), quadruplicaram o número de primeiras consultas na área da obesidade.
Estes dados foram apresentados durante a manhã desta segunda-feira, num evento que comemorava um ano de implementação do Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Obesidade, um novo modelo de gestão hospitalar pensado para dar uma resposta mais adequada à elevada procura de doentes com esta patologia.
Este serviço funciona com 41 profissionais nas áreas da cirurgia, psicologia, nutrição, enfermagem e endocrinologia, entre outras especialidades.
“Em termos práticos e técnicos, o que aconteceu é que quadruplicámos o número de primeiras consultas. Passamos de um histórico de 400 por ano para 1.600″, explicou o diretor do CRI, John Preto.
Para além disso, este serviço que entrou em funcionamento em janeiro de 2019, “duplicou o número de intervenções cirúrgicas”.
Mas não foi só aí que o serviço obteve bons resultados. O internamento que em 2018 rondava os 4,46 dias, agora está em 2,47, uma melhoria de 121%. O tempo de espera que era superior a um ano, passou de 2.792 em 2018 para 958 dias em 2019. O total de cirurgias também reduziu de 273 em 2018, para 580 em 2019. Já o número de inscritos para cirurgia com tempo espera superior a um ano era em 2018 de 98 doentes e em 2019 foi zero.
“Não temos doentes à espera de cirurgia e não tivemos de mandar nenhum doente para outra instituição em 2019. A meta de desempenho do CRI de Obesidade foi de 84,3%”, afirmou John Preto.
Para o diretor do CRI o objetivo é “manter o conseguido em 2019 e tentar implementar novos desafios” em 2020.