26 de Fevereiro de 2016 Todos os anos, cerca de 10% do orçamento para a saúde não é utilizado por desperdício ou fraude, revelou Adalberto Campos Fernandes, ontem, em Lisboa. Há «muito dinheiro perdido nos interstícios», disse, citado pela “TSF”. Estas afirmações do ministro da Saúde reforçam a sua preocupação relativamente à corrupção e ao desperdício, já manifestada em dezembro. Por essa altura, Adalberto Campos Fernandes admitiu que o combate a estas problemáticas seria uma prioridade e deu algumas indicações sobres as questões que vão merecer especial atenção: a contrafação de medicamentos e a falsificação de receitas, além da monitorização dos subsistemas públicos de saúde, com destaque para a ADSE, devido ao elevado número de beneficiários que abrange, noticiou o “Público”. Em janeiro, foi criado o “Grupo de Prevenção e Luta contra a Fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, com o âmbito de atuação alargado a outras áreas, como os cuidados continuados, os cuidados respiratórios domiciliários, a hemodiálise e o transporte de doentes. |