“Cascais sem Diabetes”: o projeto que está de volta às ruas com rastreios de avaliação de risco 810

A iniciativa “Cascais sem Diabetes” da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e o Agrupamento de Centros de Saúde de Cascais, vai realizar esta quarta-feira, dia 30 de setembro, uma sessão de rastreios, das 15h às 17h, na estação de Comboios de Portugal de São João de Estoril, em Cascais. O objetivo é promover a diminuição do risco e o controlo de um dos maiores problemas de saúde pública em Portugal.

Os rastreios de avaliação de risco vão ser realizados através de uma aplicação digital – Webapp Cascais sem Diabetes (disponível na Google Play), para que, mesmo com a pandemia da COVID-19, se possa continuar a dar resposta ao desafio que a diabetes representa, combatendo o crescimento da incidência da patologia no Município de Cascais.

José Manuel Boavida, presidente da APDP, destaca o papel do projeto “Cascais sem Diabetes” e reforça que “este é um programa que vai permitir capacitar as pessoas e educá-las para a prevenção e, assim, evitar a sua progressão ou retardar o surgimento das complicações que lhe estão associadas. O município de Cascais está a trabalhar pela saúde dos portugueses e, futuramente, vai também apostar na realização de formações online a técnicos e colaboradores de algumas instituições locais para, autonomamente, aplicarem os questionários de avaliação de risco à população de Cascais”.

A aposta do concelho neste projeto permite assim que os munícipes possam fazer a sua avaliação de risco de diabetes nas Academias da Saúde, Farmácias, Juntas de Freguesia do Município de Cascais e nas instalações das respostas sociais da Rede Solidária. “Uma aposta que vai além da prevenção e passa para a educação com o projeto Espaço da Diabetes, com um programa educativo para melhorar o controlo da diabetes, e o projeto Cascais mais Leve, com um programa de prevenção da diabetes, ações de formação que pensam no munícipe como um elemento ativo na atuação da diabetes ” afirma José Manuel Boavida.

João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, acrescenta que “o diagnóstico precoce das complicações da diabetes deve ser uma exigência das pessoas e dos sistemas de saúde. Através deste projeto estamos a garantir que os nossos técnicos de saúde, de educação, cuidadores formais e informais, na área da diabetes, estão devidamente habilitados para combater uma doença que é um problema de saúde pública em Portugal.”

O projeto “Cascais sem Diabetes” conta ainda com uma forte aposta na promoção da educação e formação sobre a diabetes para as organizações concelhias. Estão disponíveis formações para professores do 2.º e 3.º ciclo sobre a promoção de estilos de vida saudáveis, formação para enfermeiros e médicos, incluindo a equipa de saúde escolar, na área do pé diabético e a diabetes na criança, jovem e adultos, formação para cuidadores formais sobre os cuidados prestados às pessoas idosas, prevenindo feridas e amputações, e formação para cuidadores informais (Cascais Cuida) sobre vigilância e controlo, tratamento da hipoglicémia, cuidados preventivos aos pés e alimentação.

Para saber mais sobre a iniciativa e ações em desenvolvimento do projeto “Cascais sem Diabetes” clique aqui.

Sobre a APDP
Fundada em 1926, a APDP é a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo. Com cerca de 15 mil associados, desenvolve a sua atividade na luta contra a diabetes e no apoio à pessoa com esta doença, tendo sempre como meta a integração das pessoas com diabetes enquanto elementos ativos na sociedade. A APDP tem sido pioneira na prevenção, na educação e no acompanhamento personalizado. Conhecer melhor a doença e explorar novas formas de tratamento são os seus principais objetivos, a par da criação de estruturas capazes de dar resposta aos diversos problemas que envolvem a diabetes.
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