Um estudo encontrou uma associação entre o consumo de carne processada e um risco aumentado de demência.
O estudo, denominado por “Meat consumption and risk of incident dementia: cohort study of 493,888 UK Biobank participants“, foi publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition.
Esta investigação usou dados do UK Biobank, que contém informações genéticas e de saúde detalhadas de quase meio milhão de pessoas, com idades entre 40 e 69.
Durante um período de oito anos, os investigadores mediram a frequência com que os participantes relataram consumir carne processada e não processada, e os casos de demência monitorizados.
Durante este período, 2.896 participantes desenvolveram demência. Os autores calcularam que comer 25g de carne processada por dia (o equivalente a uma fatia de bacon), estava associado a um risco 44% maior de demência.
E para aqueles que desenvolveram demência, a carne processada foi associada a um aumento de 52% no risco de doença de Alzheimer, a principal causa da demência.
Já os que consumiram 50g por dia de carne vermelha não processada, como vaca, porco ou vitela, verificou-se uma redução do risco de demência em 19% em comparação com pessoas que comem carne até uma vez por semana.
Pode consultar o estudo aqui.