Segundo o relatório de 2019 do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), que vai ser apresentado no Porto, cada português consumiu no ano passado 60 litros de refrigerantes, o que equivale a 3,3 quilogramas de açúcar, um valor menor do que no ano anterior, quando começou a ser aplicado o imposto sobre estas bebidas.
O primeiro ano de aplicação do imposto especial de consumo sobre as bebidas adicionadas de açúcar e outros edulcorantes, o consumo per capita tinha sido de 75 litros (4,4 Kg de açúcar).
Citando os dados da Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB) e da Autoridade Tributária e Aduaneira, o documento revela ainda que entre fevereiro e abril de 2018 foram vendidos 1.310 milhares de hectolitros destas bebidas, um valor que subiu para 1.357 milhares de hectolitros este ano. No mesmo período deste ano houve um aumento de 4% nas vendas destes produtos.
Os consumos observados correspondem a um total de 53 mil toneladas de açúcar em 2017 e 41 mil toneladas e 2018, uma redução de 12 mil toneladas (menos 23%).
De acordo com os dados fornecidos pela PROBEB, de 2016 para 2017 verificou-se que a média calórica (ponderada) das bebidas consumidas baixou de 31 calorias para 27,5 calorias, por 100 ml (- 11,1%). Já em 2018, a tendência foi de 26,4 calorias por 100 ml (- 3,9%).