Cabaz de produtos essenciais atinge valor mais baixo do ano 1035

Trata-se de uma descida que representa o valor mais baixo do ano, ainda que um dos mais elevados desde fevereiro de 2022. O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 18 e 25 de janeiro, 218,91 euros (menos 5,76 euros que na semana anterior).

A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.

Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 31,21 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A Deco destaca o preço da carne. “Comprar um quilo de lombo de porco, de frango, de febras de porco, de costeletas do lombo de porco, de bifes de peru, de carne de novilho para cozer e de perna de peru custa esta semana, em média, 39,39 euros”. Antes do começo da guerra, a 23 de fevereiro de 2022, custava menos 7,15 euros.

A polpa de tomate (mais 17%), o carapau (8%), a maçã gala (8%) e os flocos de cereais (8%) fazem parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. Já relativamente a produtos desde 23 de fevereiro, é o arroz carolino que domina, com mais 94%. Segue-se a alface frisada (66%) e a polpa de tomate (65%).

A Deco explica que “Portugal está altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.