Depois de ter arrancado 2024 com duas subidas significativas, na primeira quinzena do ano, o cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO, já há dois anos, desceu 5,11 euros entre 17 e 24 de janeiro. Agora, o preço do conjunto de alimentos está nos 235,88 euros.
Foi já este ano, inclusivamente, na segunda semana de janeiro, que o cabaz atingiu o valor mais alto dos últimos dois anos, totalizando o valor de 243,79 euros, quando, há um ano, adquirir o mesmo conjunto de bens custava menos 16,97 euros.
O antigo recorde tinha sido atingido a 15 de março de 2023, com 234,84 euros, mas com a entrada do IVA zero, a 18 de abril de 2023, que abrangeu dois terços dos produtos incluídos pela DECO neste cabaz, a tendência do preço tornou-se descendente.
Por volta de setembro de 2023, contudo, o preço do cabaz voltou a subir e, já com o fim do IVA zero, a 5 de janeiro de 2024, ultrapassou o valor da primeira semana do novo ano, que era o mais alto desde 5 de janeiro de 2022.
Apesar da descida, nota para os produtos que mais aumentaram na última semana: a curgete, que custava 2,73 euros por quilo, a 24 de janeiro. Em apenas uma semana, este hortícola viu o seu preço subir 53 cêntimos (24%); o esparguete, que aumentou 16 cêntimos (15%), para 1,27 euros, a 24 de janeiro; e o iogurte líquido, que subiu 29 cêntimos (14%), para 2,39 euros, a 24 de janeiro.