Trata-se de uma descida em relação ao recorde da semana anterior, mas mesmo assim diminuto. O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 11 e 18 de janeiro, o segundo valor mais alto desde 23 de fevereiro, passando a custar 224,67 euros (menos 0,28 euros).
A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.
Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 36,97 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A Deco destaca o preço da pescada que, entre 23 de fevereiro de 2022 e 18 de janeiro deste ano, registou uma subida de 5,56 (quilo). A carne, a mercearia e os congelados têm também subidas expressivas.
Os cereais integrais (mais 14%), o azeite (7%), o arroz carolino (7%) e o esparguete (7%) fazem parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. Já relativamente a produtos desde 23 de fevereiro, é o arroz carolino que domina, com mais 95%. Segue-se a pescada fresca (94%) e a alface frisada (61%).
A Deco explica que “Portugal está altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.