O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre os dias 15 e 22 de junho, uma descida de 0,60% (menos1,22 euros) em relação à semana anterior, passando a custar 201, 98 euros.
A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.
Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 18,35 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a 24 de fevereiro. “Esta análise tem revelado aumentos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra”, diz a Deco.
O café torrado moído (mais 16%), o fiambre da perna extra (9%), o salmão (7%) e a cebola (5%) fazem parte parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. No entanto, de 23 de fevereiro a 22 de junho, o destaque vai para o peixe e a carne, com subidas de 15,80% e 14,06%, respetivamente. A Deco explica ainda que “Portugal está altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários”.