Bruxelas diz que progresso na contenção das despesas de Saúde foi limitado 749


7 de março de 2018

A Comissão Europeia considerou hoje que Portugal fez «progressos limitados» na tentativa de controlo das despesas da Saúde, como refere no relatório sobre o país divulgado no âmbito pacote de inverno do semestre europeu.

De acordo com o relatório, a despesa do setor da Saúde continua a ser um problema em Portugal, nomeadamente no que diz respeito às dívidas dos hospitais.

Apesar de reconhecer que foram feitos alguns progressos, por exemplo, com o aumento do uso de medicamentos genéricos e com a criação, este ano, de uma unidade de análise orçamental e de centros de responsabilidade integrada, a Comissão admite ser «pouco claro se estes esforços serão suficientes».

Na análise, a Comissão dividiu em cinco fases o estado de cumprimento das recomendações feitas aos vários Estados-membros: não fez progressos, fez progressos limitados, fez alguns progressos, fez progressos substanciais e houve total implementação, noticiou a “Lusa”.

Para a Comissão, as desigualdades registadas no setor Saúde continuam a ser um problema, até porque Portugal é um dos países com maior percentagem de desempregados entre a faixa dos 15 e 64 anos e em risco de não terem acesso a cuidados médicos (10%).