16 de julho de 2018 Bolas de pilates espalhadas pelo escritório para melhorar a postura dos trabalhadores e incentivos financeiros para atividade física são algumas das medidas criadas pela empresa SAS Portugal para ajudar a saúde dos funcionários, incluindo os que têm doença crónica. Este foi o segundo ano consecutivo em que a empresa venceu o prémio de melhor local para trabalhar na área da Saúde e Bem-Estar, atribuído pelo Great Place to Work, uma consultoria de pesquisa e gestão, graças a ações e projetos como seguros de saúde e vida para os funcionários, planos de pensões e programas de apoio psicológico, jurídico e aconselhamento financeiro. Luísa Aguiar, dos recursos humanos da empresa, refere à agência “Lusa” outras ações dirigidas à saúde dos trabalhadores que são um hábito na SAS: sessões com nutricionista, ‘workshops’ sobre alimentação saudável ou acordos com ginásios. Mas a empresa não se limita a este tipo de incentivos e contribui financeiramente para a prática da atividade física dos seus colaboradores, dando 10 euros por mês a cada um. Na SAS trabalham pessoas com doenças crónicas, nomeadamente hérnias cervicais, e a empresa não descura estes problemas. «Temos bolas de pilates espalhadas pelo escritório a fim de trabalhar a postura durante as horas de trabalho», explica a empresa, adiantando que também o seguro de saúde, o reembolso de despesas de saúde e a flexibilidade de horário são medidas específicas para auxiliar os colaboradores nas suas doenças. A flexibilidade de horário sem penalização do trabalhador serve também outra das preocupações da empresa. Para a SAS Portugal, a regra de ouro para apoiar a saúde dos trabalhadores, incluindo dos doentes crónicos, é «ouvir e apoiá-los em todas as dimensões da sua vida». «Por vezes basta ouvir e tentar perceber se existe alguma forma de ajudar», simplifica Luísa Aguiar, em resposta à agência “Lusa”. Contudo, para esta empresa de consultoria e software analítico, é também essencial «proporcionar um bom seguro de saúde». A empresa está convicta de que os trabalhadores procuram, além de boas condições laborais, por um «salário emocional», que aumente o seu compromisso e satisfação com a empresa e com a equipa de trabalho. |