04 de dezembro de 2017 O Bloco de Esquerda defende que as escolas com cantinas entregues a empresas privadas passem a ter autonomia na gestão destes espaços. Para os bloquistas é «incompreensível que os agrupamentos escolares e as escolas não agrupadas não tenham autonomia para decidir sobre a gestão das suas cantinas», razão pela qual pedem que estas escolas que têm refeitórios concessionados a privados «possam recuperar a gestão das cantinas com a consequente alocação dos recursos materiais e humanos para o efeito», avançou o “Público”. Também o PAN apresentou quatro resoluções e um projeto de lei sobre a alimentação nas escolas. Um destes projetos diz respeito à comida que é servida nos refeitórios, pedindo uma melhor «organização e funcionamento dos bufetes escolares» com a informação sobre alimentos que podem ou não ser disponibilizados e uma forma mais saudável de construir as ementas. Relativamente às máquinas de venda automática, o deputado André Silva quer proibir a venda de produtos prejudiciais à saúde nessas máquinas, incluindo salgados, bolos, charcutaria, sandes com produtos que tenham molhos como maionese ou ketchup, bolachas, refrigerantes, guloseimas, chocolates, refeições rápidas como hambúrgueres ou cachorros e bebidas com álcool. Uma iniciativa para as escolas que vai na sequência do que acontece no Serviço Nacional de Saúde. Caso a proposta não seja aprovada sob a forma de lei, o PAN quer que pelo menos seja recomendado ao Governo que o faça, através de um projeto de resolução. Outra das recomendações do PAN passa por proibir a venda de leite achocolatado, mesmo reconhecendo que o atual leite escolar já não é comparável ao comercial. Para finalizar, o PAN quer «um reforço dos nutricionistas» para a escola pública, com o pedido de contratação de 25 nutricionistas, cinco novos por cada direção regional. |