O Dia Mundial do Coração é dedicado em 2022 ao mote “Use o coração por todos os corações”, um desafio global para que todos se envolvam no combate às doenças cardiovasculares, porque todas as pessoas podem ser atingidas por estas patologias e o coração é essencial à vida. Tendo em conta este desafio, a Bayer em Portugal recorda o compromisso já antigo que assumiu com a saúde cardiovascular dos portugueses.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2019, as doenças cardiovasculares provocaram a morte de 17,9 milhões de pessoas em todo o mundo. No nosso país, o cenário é semelhante. Dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicam que 1 em casa 3 portugueses morre de uma doença cardiovascular, o que corresponde a cerca de 35 mil mortes relacionadas com doenças do coração por ano.
A Bayer, enquanto organização com competências centrais nas ciências para a vida, sente uma responsabilidade acrescida para fazer a diferença na vida dos doentes e contribuir para mudar o paradigma das doenças cardiovasculares a nível global.
Há várias décadas que estas patologias representam uma prioridade para a Bayer, que tem vindo a focar-se na investigação e desenvolvimento de medicamentos inovadores destinados à prevenção e tratamento de um amplo espetro de doenças, tais como a doença coronária, o enfarte agudo do miocárdio, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a fibrilhação auricular, a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca, entre outras.
As doenças cardiovasculares têm vindo a evoluir ao longo dos anos e, paralelamente, a Bayer tem-se dedicado ao desenvolvimento de soluções terapêuticas cada vez mais inovadoras e diferenciadoras, capazes de melhorar a saúde dos doentes e conceder-lhes mais qualidade de vida. Na área da investigação e inovação, importa salientar o progresso realizado pela Bayer no campo de novos fármacos usados no tratamento de doenças do coração como:
1. Antigregantes plaquetários – São fármacos que evitam a agregação das plaquetas e são utilizados para diminuir o risco de trombose em doentes cardiovasculares. Há vários anos tem sido demonstrada a importância da antiagregação plaquetária como preventivo nas doenças cardiovasculares.
2. Anticoagulante – O risco de AVC aumenta 5 vezes em doentes com fibrilação auricular (FA). Por isso, é importante a existência dos anticoagulantes que, tal como o nome indica, impedem a formação de coágulos no sangue e, consequentemente, reduzem o risco de ocorrer um AVC isquémico. Atualmente, já existem diferentes medicamentos que ajudam a prevenir a maioria dos AVC e a prolongar a vida.
3. Anti-hipertensivo – Em Portugal, estima-se que, a hipertensão arterial, tem uma prevalência de 42,6% na população adulta, dos quais apenas 11,2% têm a doença controlada. Para ajudar a manter a pressão arterial controlada, é fundamental modificar o nosso estilo de vida, através da prática regular de atividade física e de determinados cuidados na alimentação e da manutenção de uma terapêutica diária prescrita pelo seu médico assistente, terapêutica essa que é feita pelo uso de medicamentos anti-hipertensivos que ajudam a tratar a hipertensão.
4. Fármacos indicados para o tratamento da Insuficiência Cardíaca – A insuficiência cardíaca (IC) é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando a redução do fluxo sanguíneo e outras alterações que podem debilitar o nosso coração. Muitos doentes que sofrem de doenças vasculares, acabam por ficar com sequelas que podem levar à insuficiência cardíaca. Estima-se que, por ano, 30% dos doentes com insuficiência cardíaca sistólica (quando os ventrículos não contraem adequadamente e, por isso, o sangue não é devidamente bombeado para fora do coração) irão ter, pelo menos, 1 evento de descompensação da doença.1 Após um evento de descompensação, estima-se que 60% dos doentes sejam novamente hospitalizados dentro de três meses. Para evitar que tal aconteça, é fundamental que os doentes sejam acompanhados regularmente pelo seu médico e tomem os medicamentos conforme foram prescritos.
1. Mentz RJ, et al. J Am Coll Cardiol. 2020;75(11_Supplement_1):809 [Presentation number. 1205-134; 2. Butler J, et al. J Am Coll Cardiol. 2019;73(8):935–944; 3. Dunbar SB et al. J Card Fail. 2021;27(8):877–887.