04 de Dezembro de 2015 Um grupo de especialistas reunidos em Barcelona concluiu que o consumo de azeite virgem extra ajuda a prevenir e a estagnar desenvolvimento do cancro da mama. No âmbito do ciclo de Diálogos Saudáveis, que teve como tema “Azeite e a luta contra o cancro da mama”, o cientista Eduard Escrich revelou que as gorduras têm uma grande influência no cancro, especialmente no cancro da mama, avançou o portal “Tecnoalimentar”. Porém, nem todos os óleos têm o mesmo efeito sobre as pacientes. De acordo com Eduard Escrich, um estudo mostrou que os indivíduos que consomem azeite virgem extra registaram um menor número de cancros malignos, o que não ocorreu entre as populações cujas fontes de gordura foram outros azeites vegetais. O investigador reforçou que a menor incidência de tumores malignos não é o único efeito benéfico deste alimento: «o azeite virgem extra não acelera, como outros óleos vegetais, a puberdade», o que resulta num menor risco de sofrer no futuro deste tipo de cancro. Eduard Escrich recomenda o consumo diário de azeite, em «pouca quantidade, cerca de 50 mililitros por dia (cerca de 5 a 6 colheres de sopa), de azeite de elevada qualidade e durante toda a vida». Já o oncologista Pere Gascón abordou, durante o evento, a influência da alimentação no cancro. Uma influência bem conhecida pelos especialistas: «A mulher que engorda durante a quimioterapia tem mais risco de sofrer uma recaída». É por esta razão que a prevenção se apresenta como um instrumento fundamental para controlar a doença: «O cancro não aparece de um dia para o outro. Podemos mudar o comportamento do cancro com dieta e exercício. Podemos atrasar o seu desenvolvimento». |