“Atividade Física” e “Hepatites Virais” são novos programas prioritários da DGS 487

25 de Maio de 2016

A Direção-Geral da Saúde (DGS) tem dois novos programas prioritários, um dedicado à atividade física e outro às hepatites virais, e substituiu os diretores dos programas nacionais da diabetes e do VIH/sida, foi hoje anunciado.

A DGS divulgou hoje o despacho que determinou a criação de programas prioritários em 11 áreas, mantendo os nove programas já existentes e acrescentando-lhes um novo na área da “Promoção da Atividade Física” e outro na área das “Hepatites Virais”.

O novo programa dedicado à atividade física visa promover a adoção generalizada de estilos de vida ativos e pouco sedentários, estudar e monitorizar a atividade física, o sedentarismo, seus determinantes e impacto, bem como fomentar o conhecimento da população sobre os benefícios do exercício e formar profissionais para aconselharem e mudarem os comportamentos dos utentes.

Este programa será dirigido por Pedro Teixeira, professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.

Quanto à área das hepatites virais, a DGS pretende com este programa prioritário desenvolver estratégias de prevenção e controlo destas doenças, impulsionar as boas práticas na abordagem da hepatite C, nomeadamente em doentes internados em estabelecimentos prisionais, dinamizar a monitorização destas hepatites no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e coordenar a elaboração das orientações clínicas e terapêuticas.

O Programa Nacional para as hepatites virais ficará a cargo de Kamal Mansinho, diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Egas Moniz.

Kamal Mansinho acumula esta função com a de também diretor do Programa para a área da Infeção VIH/sida e tuberculose, substituindo assim no cargo o anterior diretor, António Diniz.

O programa da diabetes também muda de diretor, passando a ser dirigido por Cristina Valadas, responsável do serviço de endocrinologia do Hospital Beatriz Ângelo, que substitui no cargo José Manuel Boavida, do Observatório da Diabetes.

Mantêm-se inalterados os restantes programas prioritários: alimentação saudável, doenças cérebro-cardiovasculares, doenças oncológicas, doenças respiratórias, controlo do tabagismo, saúde mental e resistência aos antimicrobianos.