A 16 de novembro assinala-se o Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), um problema de saúde com elevado impacto global, sendo a terceira causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)[1]. Nesta data, a Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas (RESPIRA) e a GSK lembram que a qualidade de vida das pessoas com DPOC passa, também, por tratar outras comorbilidades que afetam muito o estado de saúde dos doentes.
As comorbilidades da DPOC contribuem de modo significativo para a incidência crescente de mortalidade, bem como para o agravamento dos sintomas, exacerbações, hospitalizações ou pior prognóstico, sendo fundamental a sua rápida identificação, para que haja uma melhoria da saúde e qualidade de vida dos doentes.
A principal comorbilidade da DPOC são os problemas cardiovasculares, sendo esta doença respiratória considerada um fator de risco independente para os mesmos. Efetivamente, há um aumento do risco cardiovascular e de hospitalização duas a três vezes maior nas pessoas com DPOC, havendo um risco mais elevado de doença arterial coronária, enfarte do miocárdio (EAM), insuficiência cardíaca (IC) e arritmia[2].
Isabel Saraiva, presidente da RESPIRA explica que “no dia Mundial da DPOC, depois de dois anos em que a pandemia começou a assumir uma preocupação enorme e crescente para quem vive com esta patologia, queremos alertar para o facto de que, muitas das pessoas que vivem com DPOC, têm também outras patologias, como as doenças cardiovasculares, que têm um enorme impacto na morbilidade e mortalidade. Por isso, queremos apelar a todos os doentes e cuidadores, para que cumpram as indicações do seu médico assistente, sobretudo no que diz respeito ao tratamento, para evitar exacerbações. Aos profissionais de saúde, queremos pedir atenção redobrada para as doenças concomitantes, de forma a que os tratamentos sejam complementares e contribuam para uma maior qualidade de vida”.
Além de ser atualmente a terceira principal causa de morte a nível mundial, a DPOC tem também um grande impacto económico nos sistemas de saúde. De acordo com o relatório de 2022 da Global Iniciativa for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD), o custo total das doenças respiratórias ronda os 6% do orçamento anual para os cuidados de saúde na União Europeia, sendo que a DPOC representa 56% dessa despesa (38.6 mil milhões de euros). O custo advém, sobretudo, do tratamento das exacerbações[3].
“Os dados internacionais apontam no sentido de um impacto crescente da DPOC em todo o mundo. Não podendo escamotear o peso que os hábitos tabágicos têm no desenvolvimento desta doença, sendo que a poluição atmosférica tem também um peso e uma interferência enorme no desenvolvimento e agravamento da patologia. A GSK está ativamente empenhada em contribuir para o aumento da qualidade de vida das pessoas com DPOC, uma prioridade com mais de 50 anos, quando iniciamos a nossa atividade na área respiratória”, explica Neuza Teixeira, Country Medical Manager da GSK.
A DPOC é uma doença respiratória crónica que se caracteriza pela limitação crónica do fluxo de ar, falta de ar/dispneia, tosse, pieira e aumento da produção de expetoração, sintomas que podem limitar a capacidade da pessoa para realizar as atividades diárias normais[4].
Para mais informações, consulte o seu médico.