No âmbito do Dia Nacional do Doente com AVC, que ocorre a 31 de março, a associação Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos acaba de anunciar os três trabalhos vencedores da 2.ª edição do Prémio de Jornalismo «O Acidente Vascular Cerebral». A entrega de prémios decorreu no dia 26 de março, às 11h00, no Auditório do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e contou com o apoio da farmacêutica Bayer.
Esta iniciativa tem como objetivo distinguir os melhores trabalhos jornalísticos, realizados no último ano, que abordam o tema da reabilitação do sobrevivente de AVC, em especial a sua reintegração na vida familiar, social e profissional e as dificuldades encontradas em retomar a vida ativa.
“É uma grande preocupação para a Portugal AVC, porque, no acesso à reabilitação há disparidades gritantes, conforme a unidade hospitalar em que se é atendido, a localização geográfica, a capacidade económica, os seguros ou subsistemas de saúde, o acesso à informação dos sobreviventes e famílias e outras desigualdades”, alerta António Conceição, Presidente da associação. Que disse ainda que “a reabilitação continua a ser o parente pobre do sistema de saúde. E cada vez há mais perceção e dados que vão provando que não é um custo, mas um investimento com retorno!”
Na categoria de televisão, o prémio foi para a jornalista Paula Rebelo, da RTP, na categoria de imprensa foi para o jornalista Tiago Caeiro, do Observador, e na categoria de rádio, o trabalho vencedor foi o da jornalista Cristina Lai Men, da TSF. Beatriz Céu, da CNN, também mereceu uma menção honrosa.
Do júri fizeram parte, António Conceição, sobrevivente de AVC e Presidente da associação, Isabel Nery, em representação do Sindicato dos Jornalistas e sobrevivente de AVC, Jorge Jacinto, Diretor de Serviço no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, e Diana Wong Ramos, sobrevivente de AVC e ex-jornalista.
“Para a Portugal AVC é muito importante continuar com uma iniciativa que contribui para aumentar a relevância na sociedade do AVC, a principal causa de morte e incapacidade em Portugal. É notório o aumento da adesão dos jornalistas a este prémio e, por isso, queremos dar continuidade à realização desta iniciativa com novas edições”, afirmou o Presidente da Portugal AVC.
“As doenças cérebro-cardiovasculares fazem parte do ADN da Bayer, por isso faz todo o sentido apoiar esta iniciativa da Portugal AVC que premeia os melhores trabalhos jornalísticos sobre o tema. Infelizmente, o AVC continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, onde apesar de tudo o tratamento de última geração tem levado a uma redução importante dos AVC (em 39%). A Bayer compromete-se a gerar evidência e inovação para continuar a reduzir o impacto do AVC em Portugal”, reforça Sofia André, Market Access & Public Affairs Head da Bayer Portugal.
Saiba mais sobre a Portugal AVC, aqui: https://www.portugalavc.pt/