O calor, o excesso de transpiração e a afluência a praias, piscinas e balneários leva a que os pés estejam mais vulneráveis às típicas “doenças de verão”, das quais são exemplo as verrugas plantares.
Muitas vezes confundidas com calos, as verrugas plantares são infeções localizadas na planta do pé, que apresentam um aspeto com uma tonalidade esbranquiçada e um formato redondo. A sua textura carateriza-se por ser dura e áspera, resultante do acumular de pele naquele local. Já o seu período de incubação é longo, o que significa que as lesões podem surgir 6 meses após o contágio.
Esta patologia é causada pelo Papilomavírus Humano (do inglês, HPV), tratando-se de uma doença altamente contagiosa. O vírus faz com que algumas células da pele se desenvolvam de forma mais rápida do que o habitual, levando ao excesso de pele.
Com a transpiração e a existência de cortes, fissuras, feridas ou maceração (pele branca, fragilizada) nos pés, passa a existir uma porta de entrada para o HPV. Razão pela qual, os frequentadores de piscinas e balneários estão mais propensos a serem infetados.
Para evitar as verrugas plantares devem ser utilizados chinelos nos locais públicos como nas piscinas, nos balneários e nas saunas, uma vez que estes locais são quentes e húmidos, ideais para a proliferação de fungos e de bactérias, logo possíveis fontes de contágio. Também é importante que não sejam partilhadas toalhas, meias ou qualquer tipo de calçado.
Para evitar que o vírus se propague, é ainda recomendável que os pés sejam lavados diariamente, com um sabonete de PH neutro, e que no final fiquem bem secos. Se existir uma suspeita de ter estado em contacto com uma área infetada, deverá optar por um sabonete desinfetante.
Por outro lado, se existirem sintomas como dor ou alteração na cor e/ou textura do pé, deve ser marcada uma consulta no podologista, o quanto antes, uma vez que este tipo de patologia pode tornar-se incapacitante dada a sua localização.