01 de junho de 2018 A redução do consumo de sal na alimentação retirando o saleiro da mesa é o mote da nova campanha de saúde pública lançada pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, anunciou aquele organismo em comunicado. De acordo com dados divulgados pela ARS/Algarve, aproximadamente 36% dos algarvios adicionam sal no prato, um gesto que aumenta o já elevado consumo de sal na alimentação, sobretudo entre os homens. O elevado consumo adicional de sal verificado no Algarve levou o Núcleo Regional do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS, a lançar a campanha “Sabor sem saleiro à mesa”, avançou a “Lusa”. Em comunicado, a ARS cita dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), que indica que 7,7% dos portugueses inquiridos referiram adicionar sal no prato da sua comida pela utilização do saleiro. O estudo revela que o padrão de consumo adicional de sal é diferente entre sexos, grupos etários, situação laboral e nas diversas regiões do país, sendo prevalente entre homens, no grupo etário dos 25 aos 34 anos, em pessoas empregadas e na região do Algarve. «Mesmo com o diagnóstico de hipertensão arterial, 13,7% dos inquiridos adicionam sal na comida. Entre as várias regiões, o costume demonstra grandes assimetrias, variando entre 9,2% no Norte e 35,8% no Algarve», concluem. A campanha de saúde pública, dinamizada pelos nutricionistas da ARS/Algarve, visa «informar a população sobre a importância de diminuir o uso do saleiro na mesa, incentivar as pessoas a reduzir o consumo de sal, utilizando mais alimentos aromáticos». Tem ainda como objetivo promover a aquisição de hábitos alimentares mais saudáveis, minorando o risco de doença cardiovascular e melhorando o estado de saúde. |