A poucos dias do Natal, espera-se que os portugueses paguem uma fatura mais elevada pela noite da Consoada. Azeite e bacalhau com valores, em média, acima dos 10 euros, merecem particular destaque.
De acordo com a Deco Proteste, que elaborou uma cesta de 16 produtos que não podem faltar na mesa de Natal, a Consoada deste ano deverá ficar, pelo menos, cinco euros acima da despesa de 2022, ano em que a introdução do IVA zero em vários produtos não existia. Fatura poderá chegar aos 51,87 euros, com 4,91 euros adicionais.
A 13 de dezembro, data analisada pela Deco, um quilo de bacalhau custava 12,94 euros, com uma subida de 30 cêntimos em relação a 2022. No caso do azeite, entre 6 e 13 de dezembro, a subida foi de 20 cêntimos. “Uma garrafa com 75 centilitros de azeite virgem extra custa agora 10,41 euros”, refere.
A entidade alerta que o preço poderá ser ainda maior, uma vez que apenas analisou ou unidade ou um quilo de cada produto. A lista de 16 produtos contempla, por exemplo, ovos, açúcar branco, vinho branco e tinto, couve e perna de peru, bem como arroz carolino, leite meio-gordo e uma tablete de chocolate para culinária.
Contudo, apesar de o preço geral aumentar, no caso de seis produtos em particular a fatura fica um pouco mais barata do que em 2022. São o caso do óleo alimentar (1 euro mais barato), o leite meio-gordo, a carcaça tradicional, os ovos e a perna de peru (todos na ordem dos cêntimo).
A análise da Deco Proteste partiu do cálculo do preço médio por produto em todas as lojas online do seu simulador. Posteriormente, “foi somado o preço médio de todos os produtos e obtido o custo total do cabaz para um determinado dia”, lê-se na sua página da Internet.