APED sensibiliza para a importância de uma alimentação saudável no controlo da dor 1864

No próximo dia 8 de novembro comemora-se o Dia Europeu da Alimentação Saudável, e por isso, a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) pretende sensibilizar para a importância que uma alimentação saudável e equilibrada tem no controlo da dor.

A APED, em comunicado divulgado, chama a atenção para a importância que a alimentação tem, pois contribui para melhorar as funções dos sistemas nervoso, imunitário e endócrino, o que impacta diretamente nas experiências de dor, tendo em conta que a perda ou a manutenção do peso reduz a carga nas articulações e, consequentemente, a inflamação.

Para além disso, a alimentação e o peso têm impacto no risco e/ou gravidade de outras comorbilidades associadas, como doenças cardiovasculares, diabetes e ansiedade, que coexistem frequentemente e agravam a dor crónica.

Por isso, a variedade e equilíbrio alimentar são fundamentais para a APED, que apela à ingestão de alimentos ricos em ácido ascórbico, potássio, cálcio, magnésio (que melhora a contração muscular e a transmissão dos impulsos nervosos), e triptofano (aumenta a produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar).

“A alimentação é um grande aliado no tratamento da dor crónica, uma vez que esta está associada a peso elevado e à qualidade da dieta. É extramente importante que estes doentes consultem um médico que proceda ao controlo da sua alimentação para evitar o aumento do peso e consequente tensão na coluna. Desta forma, o médico pode modificar a dieta e certificar-se que consomem todos os alimentos necessários para uma alimentação saudável e equilibrada”, indica Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), na nota divulgada.

Lembrar que cerca de 40% da população portuguesa sofre de dor crónica, sendo a segunda doença mais prevalente em Portugal e é causadora de morbilidade, absentismo, dependência, afastamento social e incapacidade temporária ou permanente, gerando elevados custos aos sistemas de saúde, com grande impacto na qualidade de vida do doente e das famílias.