Anomalias congénitas: INSA disponibiliza infográficos e sensibiliza para a prevenção 1613

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) disponibilizou, no dia 3 de março, a propósito do Dia Mundial das Anomalias Congénitas, dois infográficos com o objetivo de sensibilizar a população.

A adesão ao suplemento com ácido fólico, iniciado antes da gravidez e até ao fim do 1.º trimestre, é o foco do INSA para prevenir as anomalias congénitas, bem como o planeamento da gravidez, com riscos associados a uma idade mais tardia. Ambos os documentos abrangem uma janela temporal que remonta à década passada.

O primeiro infográfico – Anomalias Congénitas: Defeitos do Tubo Neural (DTN) – “evidencia o facto da prevenção primária dos DNT em Portugal estar comprometida, devido à baixa proporção de mulheres que inicia a toma de ácido fólico antes da gravidez”, informa o INSA no seu site. Os dados analisados, entre 2017 e 2018, estão relacionados com o Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC, dados de mulheres com nascimentos com AC) e a Rede Médicos-Sentinela (dados de mulheres com nascimentos sem AC).

O segundo infográfico, intitulado Anomalias Congénitas: Fatores de Risco – Idade materna, “demonstra que em Portugal tem aumentado a proporção de nascimentos com anomalias congénitas nas idades maternas mais tardias”, de acordo com dados do RENAC com informação compreendida entre 2011 e 2019.

As anomalias congénitas, lembra o INSA, “incluem defeitos estruturais ou funcionais que ocorrem durante a vida intrauterina, e podem ser diagnosticados durante a gravidez, à nascença ou durante os primeiros anos de vida”. A problemática, continua, representa uma “importante causa de mortalidade infantil, de doença crónica e de incapacidade, o que causa impacto na vida dos indivíduos, famílias, serviços de saúde e na sociedade”.

Desde 1997 que o RENAC trabalha, em Portugal, em prol da vigilância epidemiológica das anomalias congénitas, com o objetivo de avaliar o efeito de fatores de risco e de medidas preventivas.