A América Latina e a região das Caraíbas “podem e devem intensificar” o combate à fome e desigualdades na região, o que lhes poderá assegurar a “vanguarda da alimentação e agricultura mundiais”, assegura o diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), Qu Dongyu.
Na 7.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe, que decorreu na Argentina no passado dia 24 de janeiro, o diretor-geral da FAO disse que “as instituições multilaterais devem inovar”, como forma de responder às crises que enfrentam. Juntas, as duas regiões albergam 33 países.
“Vivemos no Continente mais desigual do mundo e de uma vez por todas temos de empreender um processo que conduza à igualdade”, assegurou Alberto Fernández, presidente argentino, citado pela FAO em comunicado. Para tal, explicou Qu Dongyu, a prioridade passa por expandir a oferta alimentar, melhores dietas e investimento em infraestruturas e iniciativas alimentares, protegendo as economias e estimulando a cooperação na região.
O diretor-geral da FAO pediu uma ação coletiva urgente para fazer face às consequências económicas e sociais da pandemia de covid-19, que aumentou a insegurança alimentar. Para tal, explica, é precisa uma transformação dos sistemas agroalimentares. “É fundamental alcançar o nosso objetivo comum dos ‘Quatro Melhores’: melhor produção, melhor nutrição, melhor ambiente e uma melhor vida para todos”, concluiu.
