05 de maio de 2015
O aleitamento materno reduz o risco de cancro da mama, pois permite à glândula mamária completar um ciclo que começa na gestação. Interromper a amamentação pode facilitar o aparecimento do cancro. As afirmações são do investigador espanhol António Llombart, em notícia avançada pelo “Observador”.
«Amamentar os filhos é concluir o ciclo fisiológico funcional da glândula mamária e proteger a mulher do cancro da mama», assegura o presidente da Fundação Instituto Valenciano de Oncologia (IVO) e vice-presidente da Associação Espanhola Contra o Cancro (AECC), António Llombart, em declarações à agência “EFE”.
O especialista explicou que a secreção látea «é um produto final do que constitui a função fisiológica da glândula mamária». «Interrompê-la no momento em que funciona no seu momento alto de expressão condiciona a aparição de alterações na vida das células da glândula com mortes precoces que podem iniciar fenómenos de mutações oncogénicas», acrescentou.
Segundo Llombart, o aleitamento materno beneficia não só o filho, que recebe através da mãe uma imunidade que o protege de várias doenças, «como a própria mãe, que vai completar o ciclo da glândula mamária durante a gestação com a secreção látea».
O aleitamento materno é uma das recomendações do «Código Europeu contra o Cancro em Espanha» para impedir o aparecimento do cancro da mama tal como evitar o tabaco, o álcool, exposições solares excessivas e realizar a vacinação contra o vírus do papiloma humano. |